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Das feridas e das cicatrizes

  • Foto do escritor: Susana Garrido Bárrios Psicologia e Formação
    Susana Garrido Bárrios Psicologia e Formação
  • 13 de jul. de 2022
  • 1 min de leitura

Das feridas e das cicatrizes.

A vida magoa e magoamo-nos na vida.

Das quedas aos arranhões, dos acidentes às cirurgias, todos temos cicatrizes, com histórias, para mostrar.

Algumas desparecem, porque são menores ou menos profundas, outras ficam para a vida toda. Algumas até podem doer durante anos, enquanto outras demoram a sarar porque não são tratadas e infetam.

Nas emoções, o mesmo: fazemos feridas e temos cicatrizes que nos acompanham ao longo da vida.

Muitas saram, mas ficam marcas. Sabemo-las lá, sabemos o que as provocou, mas já não doem.

Mais difíceis são as que não saram, aquelas que infetam e, por mais mezinhas e curandeirices, não desaparecem e podem espalhar-se, contaminando tudo em volta até não conseguirmos mais ignorá-las.

Sarar feridas não significa que se esqueça a sua origem, não, é preciso saber o que aconteceu para poder tratar, e dar tempo para que a ferida recupere, devagar, de dentro para fora, até que cicatrize.

Se calhar vamos voltar a magoar outra vez no mesmo local, ou pode até voltar a doer, mas já sabemos o que fazer, afinal, já conhecemos o processo para recuperar.

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©2023 por Susana Garrido Bárrios - Psicologia e Formação

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